Minas Gerais dispõe de um território riquíssimo em recursos naturais, com rios de grande importância para o Brasil, do porte do São Francisco, além de flora e fauna diversificadas, bem como solo muito fértil. O Governo Aécio Neves fez do desenvolvimento sustentável uma de suas principais diretrizes, a fim de que a economia pudesse gerar emprego e renda para os mineiros, sem, contudo, causar prejuízos ao meio ambiente. Para combinar esses dois imperativos, os investimentos de Minas em ações voltadas para o meio ambiente cresceram 618%, entre 2003 e 2008.
Áreas verdes protegidas, mais saneamento e lixo tratado
Com as políticas públicas ambientais em execução nos últimos seis anos em Minas, os resultados são muito relevantes:
Foram criadas 138 unidades de conservação desde 2003 em Minas Gerais, totalizando 237 unidades e 2 milhões de hectares protegidos.
Em 2009, 52% da população urbana já contava com sistema adequado para o tratamento do lixo. Em 2003, o percentual era de apenas 19%.
O volume de esgoto tratado pela Copasa saltou de 22 milhões metros cúbicos, em 2003, para 150 milhões de metros cúbicos, em 2009.
A revitalização do rio das Velhas
Para revitalizar a bacia do rio das Velhas, o Governo de Minas investiu R$ 1,3 bilhão em ações de saneamento básico e recuperação ambiental, para permitir que o rio volte a ter navegação, pesca e nado na área mais poluída, o trecho da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Trata-se do principal afluente do rio São Francisco. Segundo dados da Copasa, os resultados já são visíveis. Em 2002, apenas 2,24% do esgoto coletado na bacia do rio das Velhas era tratado. No ano passado, o percentual chegou a 57,33%. Peixes que subiam somente 250 quilômetros na bacia, em 2000, hoje já são identificados ao longo de 580 quilômetros.
Proteção para o ecossistema mais rico do mundo
Desde 2003, o Governo de Minas desenvolve o Projeto de Proteção da Mata Atlântica (Promata), no bioma
que é considerado o mais rico em biodiversidade do planeta.
Hidroex: em defesa das águas
O Governo de Minas, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e o governo federal, está criando o Centro Internacional de Educação, Capacitação e Pesquisa Aplicada em Águas (Hidroex). Com investimentos de R$ 55 milhões, o objetivo da instituição é conscientizar as populações para a proteção e o uso adequado da água potável. Com a chancela da Unesco, a Fundação Hidroex está sendo implantada em Frutal, no Triângulo Mineiro, e realizará estudos e trabalhos sobre a água e a preservação do meio ambiente. Este é o segundo centro de estudos na América Latina a receber o aval da Unesco. Em Frutal, a fundação terá estrutura física com modernas salas de aula, biblioteca, além de quadras esportivas e piscinas, espaço cultural, casa de hóspedes e alojamentos para estudantes de todos os países que visitarem o complexo.
Número de lixões reduzido à metade
Desde 2003, o Governo de Minas está conseguindo reduzir os depósitos de lixo nos municípios, grandes fontes de poluição do solo, da água e do ar. O Estado já conseguiu reduzir em 50% o número de lixões. Ao mesmo tempo, o número de aterros sanitários aumentou cinco vezes e as usinas de triagem e compostagem triplicaram. A população urbana de Minas Gerais com acesso a sistemas de tratamento adequado de resíduos sólidos passou de 19,2%, em 2003, para 50,2%, em 2009, beneficiando cerca de 8,2 milhões de pessoas.
Cemig na vanguarda da sustentabilidade
Minas Gerais tem feito um grande esforço para que a energia produzida no Estado não resulte em prejuízos para o meio ambiente. Hoje, mais de 90% da energia produzida pela Companhia Energética do Estado (Cemig) é limpa, ou seja, provoca danos mínimos ao meio ambiente. A Cemig é considerada atualmente a melhor empresa de energia do mundo em sustentabilidade.
Combate a incêndios florestais
A maior força-tarefa de combate e prevenção de incêndios da América Latina, batizada de Previncêndio, está em Minas Gerais. São quase 3.000 brigadistas voluntários, distribuídos por todo o Estado, além do apoio de mais 300 servidores. A base operacional está em Curvelo, por estar localizado no centro geográfico do Estado, permitindo que as equipes cheguem a qualquer local de Minas, por via área, em até duas horas.
Água saudável e harmonia com o meio ambiente
A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) desenvolve o maior programa de saneamento da história do Estado, com investimentos da ordem de R$ 3,5 bilhões. A coleta e o tratamento de esgoto são fundamentais para a preservação do meio ambiente, como no caso do projeto de revitalização do rio das Velhas. A Copasa tem 89 Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) e está construindo outras 45. A empresa preserva mais de 25 mil hectares de áreas de proteção de mananciais, garantindo a continuidade do abastecimento público com água de qualidade e a sobrevivência de centenas de espécies da fauna e flora nativas.
Controle na emissão de gases
Inovação importante foi o lançamento do primeiro Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa, que mapeia as emissões por setores de atividade socioeconômica do Estado. O inventário constatou que, em 2005, foram emitidas 6,4 milhões de toneladas por habitante. Na União Europeia, a emissão é de 11 toneladas por habitante, e, nos Estados Unidos, chega a 23,4 toneladas por habitante (dados de 2003). Entre outras coisas, o inventário ajuda a identificar oportunidades de redução dos gases de efeito estufa ou formas de compensação.
Sede do encontro mundial State of the World
As ações do Governo de Minas na área do meio ambiente fizeram com que o Estado fosse escolhido sede do encontro mundial promovido pela ONG State of the World Forum, em agosto de 2009, em Belo Horizonte, para debater as mudanças do clima no planeta. O encontro foi preparatório para a Convenção Mundial sobre Mudanças Climáticas, realizada em Washington, Estados Unidos, em fevereiro de 2010. “Este é o início da mobilização ao redor do mundo. Minas Gerais foi o primeiro Estado a aderir à campanha oficialmente, e eu acredito que os mineiros serão lembrados pela história por isso”, comentou, na ocasião, o presidente da ONG, Jim Garrison
aecio-neves-2003-2010.com.br
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