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quarta-feira, 12 de maio de 2010

Diversos projetos inovadores na Educação levou a Minas de Aécio ser referencia até no exterior

Na área de educação, o Governo Aécio Neves adotou, desde 2003, uma série de projetos e programas inovadores com um grande objetivo: melhorar a qualidade do ensino público que é oferecido às crianças e aos jovens.
Minas foi o primeiro Estado do Brasil a trazer as crianças de seis anos de idade para a escola, garantindo um ano a mais no ensino fundamental da rede pública. Entre as iniciativas, destacam-se também a implantação do programa do aluno em tempo integral, as melhorias e reformas em prédios e equipamentos didáticos e a atenção especial a alunos de áreas carentes, com o programa Escola Viva, Comunidade Ativa. Os investimentos em educação tiveram um salto de 522%, entre 2003 e 2008.
Mais tempo na escola, mais qualidade no ensino
Minas Gerais foi o primeiro Estado brasileiro a garantir mais um ano de estudo às crianças que entram na rede pública, em 2004. Os benefícios da medida são evidentes. Frequentando mais cedo a escola, o aluno tem mais tempo para aprender. Por sua vez, os professores têm mais tempo para preparar as crianças para o aprendizado da leitura e da escrita. E os pais ficam mais tranquilos, pois sabem que seus filhos estão em local seguro, bem orientados e alimentados.

Os resultados do sistema de avaliação conhecido como Proalfa mostram que o percentual de alunos lendo e escrevendo aos 8 anos de idade subiu de 49%, em 2006, para 73%, em 2009. Isso quer dizer um aumento de 49% no período.
Resultados de 2009 do Programa de Avaliação da Educação Básica (Proeb), do governo federal, revelaram crescimento dos alunos de Minas Gerais em todos os anos avaliados. O Proeb testa anualmente os conhecientos, em matemática e português, dos alunos da 5ª e 9ª séries do ensino fundamental e do 3º ano do ensino médio, com base na escala de proficiência. A avaliação é censitária, realizada em toda a rede estadual de ensino e nas escolas municipais das cidades que aderem ao programa. Em Minas Gerais, todos os municípios participam da avaliação.
Ensino público em Minas: um dos melhores no Brasil
O ensino público de Minas passou a ser considerado um dos melhores do Brasil, conforme mostram os levantamentos nacionais feitos pelo governo federal e pelo próprio Estado. A seguir, alguns desses indicadores:
No 5º ano do ensino fundamental, Minas ocupa o primeiro lugar com o melhor desempenho em matemática e português e com o maior índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb 2007) da Região Sudeste.
Minas é o Estado que possui maior número de escolas de 5º ano do ensino fundamental com Ideb maior ou igual a 6, a média dos países desenvolvidos.
Embora Minas tenha uma população equivalente a 10% do Brasil, do total de 739 escolas públicas de todo o País que já alcançaram padrão internacional, nada menos que 25,6% delas são mineiras.
Minas conquistou o maior número de medalhas na quarta edição da Olimpíada Brasileira de Matemática (Obmep), realizada em 2008.
O Estado ficou com mais de 25% das medalhas distribuídas. É também o Estado com maior número de premiados nos últimos quatro anos, o que demonstra a qualidade do ensino.
Para medir a qualidade da educação no País, o governo federal avalia os alunos nas 5ª e 9ª séries do ensino fundamental e no 3° ano do ensino médio de dois anos.
Os resultados de 2005 a 2007 mostram que Minas Gerais está entre os primeiros colocados. Trata-se de uma grande conquista, levando-se em consideração que o Estado tem enorme área territorial com fortes diferenças regionais e áreas ainda muito pobres.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Aécio fortalece a educação dos jovens no campo com Projeto Transformar


Governo Aécio Neves: Projeto Transformar fortalece a educação de filhos de agricultores rurais nas Escolas Famílias Agrícolas


 A preocupação com a qualidade de vida do jovem rural oferecendo a ele oportunidades de se fixar no meio em que vive é foco de ações desenvolvidas pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG). Além do Projeto Transformar, que investe na qualificação de filhos de agricultores na faixa etária de 16 a 29 anos, a empresa pública mineira mantém um Termo de Cooperação Técnica com a Associação Mineira das Escolas Famílias Agrícolas (Amefa). A entidade reúne as chamadas Escolas Famílias Agrícolas (Efas). Ao todo são 18 no Estado, com um total de 457 alunos matriculados no ensino fundamental e 497 no ensino médio, com estudantes entre 11 e 20 anos.

Segundo a coordenadora técnica estadual da Emater-MG, Lázara Alves, o convênio garante o aperfeiçoamento profissional dos estudantes, por meio da oferta de estágios nos escritórios locais da empresa, e acesso aos cursos de capacitações do Projeto Transformar. Além disso, abre espaço para a divulgação de ações das Efas nos programas de comunicação da Emater-MG, tais como Minas Rural, Portal, Revista da Emater-MG e Rádio, entre outros. De acordo Alves, as Efas têm uma educação diferenciada, pois “casa a teoria com a prática. O livro é o mundo do jovem rural. É um tipo de formação político pedagógica”, acrescenta.
A presidente da Amefa, Faustina Lopes da Silva explica que todo aluno da Efa passa pela chamada pedagogia de alternância, em que o estudante fica 15 dias do mês na escola, em regime de internato, e os 15 dias restantes na propriedade onde mora, praticando os conhecimentos adquiridos e os repassando aos outros membros da família . “A Escola Família Agrícola não forma só o aluno, mas toda a família”, afirma. Segundo Faustina, cada Efa atende em média de 35 a 100 alunos. O contingente é formado por filhos de pequenos agricultores, assalariados agrícolas e assentados rurais.

“As Efas trabalham direto nas bases. Assim a agricultura familiar fica fortalecida. Aqueles de menos condições têm acesso à educação”, ressalta Faustina Lopes. Para ser aluno de uma Efa, o jovem precisa além de ser filho de agricultores, passar por um processo seletivo.

Histórias de estudantes
“Aqui no campo é muito difícil estudar. Se eu quisesse me formar ia ter de ir pra cidade”, conta Elisângela Paulina Rosa, filha de pequenos agricultores. Elisângela sempre morou no campo e por isso a perspectiva de continuar estudando e ter uma profissão em que pudesse exercer no meio em que vive, parecia ser um sonho distante. Mas no ano passado, a jovem começou a vislumbrar outro destino. Ela conheceu a Escola Família Agrícola (Efa) Paulo Freire, no distrito de Rio Preto, zona rural do município de Simonésia, e está cursando o segundo ano do ensino médio. Ano que vem, a jovem vai se formar no curso de Técnico Agrícola e estará pronta para trabalhar perto de casa, sem ter de migrar para o meio urbano. “Se não fosse a Efa, acho que não iria me formar. Ia parar onde estava. É uma oportunidade, pois pra gente estudar é muito complicado. Muitos aqui desistem e param os estudos”, afirma.