sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Gestão Aécio Neves fortaleceu política de saneamento . Copasa investiu R$ 1.3 bilhão em 172 obras.

Gestão Aécio Neves fortaleceu política de saneamento, Copasa investiu R$ 1,3 bilhão em 172 obras – 84% do esgoto coletado do Rio das Velhas já é tratado

Estados e empresas investem em bacias
Fonte: Valor Econômico
No Brasil e o no mundo, a obtenção de água é uma das questões cruciais do setor de saneamento básico, envolvendo tanto governos quanto concessionárias e empresas que dependem do insumo.
Em 2004, o então governador mineiro, Aécio Neves, disse que nadaria ainda em seu mandato no rio das Velhas. Seis anos depois, Aécio cumpriu a promessa. Já foram aplicados cerca de R$ 1,3 bilhão em 172 obras que visam a recuperação da qualidade das águas. Como resultado dos investimentos, houve melhoria na coleta e tratamento de esgoto na região metropolitana de Belo Horizonte.
Em 1999, apenas 1,34% do esgoto coletado na região da bacia do rio das Velhas era tratado. Em 2009, a Copasa atingiu o percentual de 68%. Até o final de 2010, o índice deverá subir para 84%. “Temos investido em estações de tratamento de esgoto, em educação ambiental e na recuperação da vegetação ao redor da bacia”, diz Marilia Melo, diretora de monitoramento e fiscalização do Instituto Mineiro de Gestão de Águas.
Em Pernambuco, o governo assinou acordo recente com o Banco Mundial para a implantação de um programa de sustentabilidade hídrica no Estado, que contempla investimentos de US$ 160 milhões nos próximos anos. Uma das ações da iniciativa é modernizar o sistema de coleta de dados nas barragens e sobre poços subterrâneos, com base em informações por satélite. Outra iniciativa é o reflorestamento das áreas ao redor do rio Capibaribe, que fornece água para 2 milhões de pernambucanos. “Dentro desse programa, também pretendemos despoluir o rio”, diz o secretário de recursos hídricos de Pernambuco, João Bosco.
A preocupação com bacias e rios não é apenas dos governos estaduais, mas também das empresas. O índice de uso de água da Coca-Cola Brasil é um dos melhores entre as fábricas da empresa em todo mundo. É de 1,98 litro de água para cada litro de bebida produzido – menos da metade do volume utilizado 12 anos atrás. Não é um caso isolado. Entre 2002 e 2009, a AmBev reduziu em 27,2% o consumo de água em suas unidades.
Neste ano, a empresa investiu R$ 6 milhões em equipamentos e no desenvolvimento de programas para intensificar o reúso de água. Em 2004, usava-se, em média, 4,37 litros de água para produzir 1 litro de cerveja. No ano passado, a companhia reduziu esse volume para 3,9 litros. “Até 2012, a companhia passará a usar 3,5 litros de água para cada litro de cerveja produzido”, afirma Sandro Bassili, diretor de relações socioambientais da fabricante de bebidas.
Hoje, a AmBev conta com 37 estações de tratamento que cuidam de 100% dos seus efluentes industriais e têm capacidade para tratar 240 mil m3 por dia. A empresa tem apoiado campanhas pelo uso racional de água. Uma das iniciativas envolve a bacia do Corumbá-Paranoá, no Distrito Federal: o Projeto Bacias, uma parceria com o WWF, tem como objetivo promover a recuperação e a melhoria da gestão das bacias hidrográficas que servem as fábricas da companhia.
A primeira etapa da ação concentra-se na bacia do Corumbá-Paranoá, que abastece a unidade da empresa em Gama, em Brasília, e tem volume de 510 milhões de litros de água. O trabalho possui diversas frentes, entre elas a recuperação de mananciais e de áreas degradadas. “A previsão é estendermos as ações para outras bacias. Com o projeto, a Ambev destina recursos para a preservação da bacia e apoia a realização de estudos sobre o melhor aproveitamento da água pelas indústrias e pela comunidade. Atualmente, está sendo realizado um ecomapeamento da região do Gama. A partir da pesquisa, será possível entender as reais condições locais e a relação dos moradores com a Corumbá-Paranoá”, destaca Bassili.
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