segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Biografia de Aécio Neves



Sempre é bom lembrar...

Aécio Neves da Cunha, governador de Minas Gerais, nasceu em 1960, em Belo Horizonte. É filho do ex-deputado federal Aécio Ferreira da Cunha e de Inês Maria Neves, e é pai de Gabriela, nascida em 1992.


Os primeiros passos de Aécio Neves na política foram aos 22 anos, quando se tornou secretário-particular do avô materno, o então governador de Minas Tancredo Neves. No dia 1º de janeiro de 2003, Aécio Neves assumiu pela primeira vez o Governo de Minas Gerais, 20 anos depois da eleição de Tancredo para o mesmo cargo.

Em 3 de outubro de 2006, Aécio Neves foi reeleito governador no primeiro turno das eleições, com 77,03% dos votos válidos, a maior votação da história do Estado. Em 1º de janeiro de 2007, tomou posse para exercer um novo mandato como governador de Minas.

Aécio Neves formou-se em Economia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas) e já em sua primeira eleição, em 1986, recebeu 236.019 votos para deputado federal. Na eleição de 1998, os mineiros fizeram dele o deputado federal mais votado do PSDB em todo o país e também o deputado reeleito com maior número de votos em Minas Gerais com 185.050 votos.

Sua experiência parlamentar, em Brasília, soma quatro mandatos consecutivos, totalizando 16 anos de Parlamento. Sua atuação como deputado destacou-se em 1997, ao ser escolhido líder do PSDB na Câmara Federal. Tornou-se, assim, um dos principais interlocutores do partido junto às diversas instâncias do Poder Executivo e um dos mais jovens políticos a ocupar um cargo dessa importância. No ano seguinte, foi reeleito líder por aclamação, o mesmo acontecendo em 1999. Após esse terceiro mandato na liderança, conseguiu um fato inédito no PSDB: foi reconduzido ao posto de líder pela quarta vez em 2000.

No mesmo ano, foi eleito presidente da Câmara dos Deputados. Nos dois anos em que esteve na Presidência da Câmara, foi eleito pelos colegas o parlamentar mais influente do Congresso Nacional em pesquisa feita pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).

Aécio Neves colocou em prática uma agenda política dirigida a aproximar a Câmara da sociedade, iniciando um período de maior transparência nas atividades do Parlamento. Sob sua gestão, foi concebido e aprovado o chamado "pacote ético" que, entre outros avanços, reformulou o conceito de imunidade parlamentar, possibilitando, desde então, o julgamento de deputados por crimes comuns.

Causou também grande impacto na opinião pública a criação do Código de Ética e Decoro e do Conselho de Ética da Câmara. Outra inovação de grande repercussão foi tornar disponível a todo cidadão qualquer projeto de lei, que poderá acompanhar, via internet, sua tramitação e votação.

Aécio Neves venceu a disputa pelo Governo de Minas Gerais no primeiro turno das eleições em 2002, numa votação histórica no Estado: 5.282.043 votos, o correspondente a mais da metade dos votos válidos (58%). Em torno de seu nome, reuniu uma ampla frente de partidos e recebeu o apoio público das principais entidades sociais e econômicas do Estado e dos líderes políticos mineiros mais importantes. Entre eles, o governador Itamar Franco e os ex-governadores Eduardo Azeredo, Hélio Garcia, Aureliano Chaves, Francelino Pereira e Rondon Pacheco.

Ao assumir o Governo de Minas Gerais, o governador Aécio Neves encontrou o Estado com a pior equação fiscal do país. Mensalmente, as contas de Minas apresentavam um déficit de R$ 200 milhões. O governador realizou então o hoje conhecido nacionalmente "Choque de Gestão", enxugando a máquina pública, sem prejuízo aos serviços prestados à população, racionalizando os gastos públicos na busca de maior eficiência, e reduzindo os salários do primeiro escalão, inclusive o do próprio governador, que caiu para metade.

Em dois anos, o governador equilibrou as finanças estaduais, chegando ao Déficit Zero, possibilitando regularização do pagamento de direitos dos servidores públicos (como o 13ª em dia), retomada de contratos de financiamento junto às agências de fomento internacionais, como os Bancos Mundial e Interamericano de Desenvolvimento, e iniciar uma política de investimentos focada, sobretudo, na segurança pública e nas áreas sociais.

Em 2003, Minas foi pioneiro no país a promover a integração das ações das polícias Civil e Militar de Minas Gerais. Um amplo conjunto de ações foi implementado nessa área: contratação de nove mil novos policiais; renovação de 100% da frota de veículos; criação de delegacias integradas; integração do sistema de inteligência das polícias. O Fica Vivo!, programa de controle de homicídios que integra comunidade e polícia, tem destaque entre as ações de prevenção da violência. Ele chegou a reduzir em até 60% o número de ocorrências em áreas de risco da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Hoje, o Fica Vivo! está implantado em outras cinco grandes cidade do Estado.

Na educação, Minas Gerais foi o primeiro estado do país a ampliar de 8 para 9 anos a duração do ensino fundamental, e é hoje a única unidade da Federação a distribuir gratuitamente livros didáticos de português, matemática, física, biologia e química, inclusive em braile, para alunos do ensino médio.

Na Saúde, o governo mineiro atingiu produção recorde de 73 tipos de medicamentos que são distribuídos gratuitamente, atingindo a marca de um bilhão de unidades em um ano, investindo ainda R$ 180 milhões na produção de remédios para doenças raras. Em Minas, 126 hospitais regionais recebem mensalmente investimentos para melhorar o atendimento à população e 560 municípios tiveram seus postos de saúde ampliados ou construídos.

Minas recuperou a credibilidade e conseguiu atrair um volume recorde de investimentos para o Estado, resultado da política adotada pelo governo desde 2003, quando foram colocadas em prática ações que tinham como principal objetivo tornar o ambiente de negócios extremamente favorável aos investidores.

Atendendo mais uma vez ao chamado da sociedade mineira, o governador Aécio Neves decidiu disputar a reeleição em 2006, reunindo, em torno de seu nome, um grande leque de partidos. Aécio Neves recebeu 7.482.809 votos (que representam 77,03% dos votos válidos), assegurando sua reeleição no primeiro turno, fato histórico já que este foi o maior número de votos dado a um governador mineiro (o recorde anterior também era de Aécio Neves: 5.282.043 votos em 2002). É também a primeira vez que um governante do Estado é reeleito.

Ao assumir pela segunda vez o governo de Minas, Aécio Neves criou, em 2007, o Estado para Resultados ou Choque de Gestão de Segunda Geração. Na prática, significa que o governo vai trabalhar para garantir à população serviços públicos de alta qualidade, em todo o Estado, com menores custos. Tudo isso sem esquecer a qualidade fiscal e a eficiência na gestão, conquistas dos mineiros no período 2003-2006.

domingo, 29 de novembro de 2009

Aécio Neves fortalece o programa Lares Geraes de habitação popular com 20.249 casas ja entregues




Governo de Minas entrega neste fim de semana mais 97 casas construídas pela Companhia de Habitação do Estado de Minas Gerais (Cohab/MG), no âmbito do programa Lares Geraes - Habitação Popular. Os municípios beneficiados são Claraval, Delfinópolis e Ingaí, todos no Sul de Minas; e Córrego Fundo, na região Centro-Oeste.

O número de mulheres titulares de financiamento nesses quatro conjuntos habitacionais é de 37, ou seja, 38% do total dos mutuários. As mulheres arrimo de família têm preferência para a aquisição da casa própria no programa Lares Geraes - Habitação Popular, obtendo pontuação maior no processo de seleção de candidatos.

Lares Geraes

Com essas quatro obras inauguradas, sobe a 20.249 o número de casas entregues em Minas Gerais desde o início do programa Lares Geraes, em 2005. Outras 1.406 estão em construção e 1.903 concluídas e prontas para serem entregues, dependendo apenas do término de obras de infraestrutura, a cargo das prefeituras.

Aécio Neves investe cada dia mais em pesquisa e novas tecnologias nas instituições de ensino



Empresas interessadas em manter mestres e doutores em seu quadro de funcionários, atuando na pesquisa e no desenvolvimento de novas tecnologias, podem contar com o apoio do Governo Aécio Neves por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), que lançou mais uma versão do Edital Mestres e Doutores na Empresa (Edital 23/09), uma das modalidades que contemplam o setor produtivo. O objetivo é financiar propostas conjuntas de empresas e instituições de ensino e/ou pesquisa para o desenvolvimento de projetos de inovação com a contratação de mestres e doutores.

De acordo com o edital, a Fapemig financia, entre outros itens, Bolsa de Gestão em Ciência e Tecnologia (BGCT) para que o mestre ou doutor desenvolva sua pesquisa na empresa. Ao fim do período de duração da bolsa, que pode ser de até dois anos, o mestre ou doutor pode ser contratado pela empresa para dar continuidade ao seu trabalho de pesquisa e inovação. O valor das bolsas, classificadas em três níveis, varia entre R$ 2.186 a R$ 3.169. Além delas, estão previstos o financiamento de equipamentos e material permanente, despesas de importação, material de consumo, serviços de terceiros, passagens e diárias.

sábado, 28 de novembro de 2009

Aécio dá exemplo de segurança pública e inclusão social

Presídio mineiro dá exemplo ao permitir que detentas cumpram pena junto de seus filhos

Fabiana Uchinaka
Enviada especial do UOL Notícias** Folha On Line
Em Vespasiano (MG)
Em um pátio contornado por muros cor-de-rosa, cheio de árvores e brinquedos, dezenas de mães exibem bebês fofos e risonhos. O ar de chácara, no entanto, não esconde a presença de guardas armados de rifles e da cerca de arame farpado. Alguém logo diz: "É tudo muito lindo, mas não se esqueçam de que é um presídio e há mulheres aqui que foram condenadas até por homicídio".
  • Kátia Lombardi/Especial para o UOL Samanta Geykssa levanta o filho Y., de 2 meses. Ela deve cumprir mais cinco anos de pena e sofre com a ideia de separar-se do filho: "Nem consigo imaginar uma coisa dessa. É meu único filho"
  • Veja mais fotos do presídio no álbumO Centro de Referência da Gestante Privada de Liberdade, em Vespasiano, região metropolitana de Belo Horizonte (MG), abriga todas as detentas do Estado com filhos de até um ano. Atualmente, são 44 mulheres divididas em sete alojamentos, que, em vez de trancas e paredes escuras, têm bercinhos e paredes repletas de desenhos infantis.

"É atípico mesmo. E mais humanizado. Não tem portas nem grades, graças a Deus. Aqui as mães podem criar laços com as crianças e acompanhar os primeiros meses", explica, empolgada, Mariana Michel Theodossakis, 55, diretora-geral do presídio, o único do Brasil destinado a receber exclusivamente mães e recém-nascidos.

O presídio tornou-se referência nacional, porque foi criado meses antes do projeto de lei da deputada federal Fátima Pelaes (PMDB-AP), sancionado em maio, que determina a criação de berçários e creches decentes em unidades prisionais para que as crianças permaneçam perto da mãe até os sete anos.Além disso, o centro destaca-se por oferecer às mulheres atendimento médico, pediatra, enfermeiros, dentista, psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional e assessoria jurídica. Elas ainda saem de lá com todos os documentos em dia, com a certidão de nascimento da criança e o teste do pezinho.
As 60 agentes penitenciárias que trabalham no centro também são diferenciadas. Formadas em enfermagem, parecem ser gentis e ajudam as mulheres a cuidar das crianças.
Mas as regras também estão presentes: não é permitido fumar ou falar palavrão na frente do bebê, cada mãe é responsável por lavar e cuidar das roupas e dos utensílios de seu filho, ninguém pode mexer nos pertences dos outros e as mães não podem dormir com as crianças.
Em geral, o clima é de tranquilidade, mesmo que para algumas seja difícil esquecer a falta de liberdade. "Aqui é melhor, porque eu estou com meu filho. Mas não deixa de ser cadeia, né?",

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Aécio Neves ajuda imortalizar em concreto os grandes escritores mineiros



 O Governo de Minas, atraves de seu Governador Aécio Neves,  prestou homenagem à literatura mineira, nesta quinta-feira (26), ao criar a Linha Verde Literária. O projeto deu nome de grandes escritores e poetas mineiros do século XX a 12 viadutos e uma trincheira da via expressa que liga o Aeroporto Internacional Tancredo Neves ao centro de Belo Horizonte. A solenidade de lançamento do projeto foi presidida pelo governador Aécio Neves e contou com a participação de filhos, netos, esposas, sobrinhos e irmãos dos autores homenageados: Abgar Renault, Aníbal Machado, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Sabino, Hélio Pelegrino, Henriqueta Lisboa, João Guimarães Rosa, Murilo Rubião, Oswaldo França Júnior, Otto Lara Resende, Paulo Mendes Campos, Pedro Nava e Roberto Drummond.

A solenidade de lançamento do projeto aconteceu no térreo da futura sede do Governo de Minas, na Cidade Administrativa, complexo que está sendo construído às margens da Linha Verde.

“Ao darmos o nome de algumas das principais referências culturais de Minas Gerais na literatura aos viadutos, estamos nos aproximando um pouco, aqueles que nos visitam, da história de Minas Gerais. Muitos dos visitantes que chegarão pela Linha Verde vão se deparar com Carlos Drumond de Andrade, com Otto Lara Resende, com Guimarães Rosa, e vão encontrar uma identidade ainda maior com o que Minas tem de melhor, que é a sua história, que são os seus valores”, afirmou Aécio Neves, em entrevista.
A pesquisa literária para seleção das frases e autores homenageados foi coordenada pelo também escritor mineiro, Bartolomeu Campos Queirós, membro da Academia Mineira de Letras. Os viadutos receberam placa informativa contendo o nome do homenageado e uma frase por ele escrita e imortalizada em sua obra.

Ponte para o futuro

Durante a solenidade, o governador e o secretário de Estado de Cultura, Paulo Brant, entregaram a cada familiar uma réplica em miniatura do totem instalado nos viadutos com fragmentos das obras dos escritores homenageados. Para Aécio Neves, a obra dos escritores homenageados faz uma ponte da história de Minas Gerais com o futuro do Estado, representada pela Cidade Administrativa, local do evento.

“É uma cerimônia singela, uma forma de demonstrarmos que além dessa extraordinária obra, que vai ser extraordinária para o desenvolvimento da nossa capital e do futuro de Minas Gerais, nós jamais vamos perder as nossas referências culturais. E acho que é uma forma de relembrarmos a nossa história para valorizarmos ainda mais o nosso futuro”, disse.

Linha Verde

A Linha Verde foi concluída em dezembro do ano passado, com R$ 400 milhões em investimentos do Governo de Minas. Com 34,5 km é o mais extenso e importante corredor de tráfego da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Diariamente transitam por essa via 3,5 milhões de pessoas. A Linha Verde atende cerca de 100 bairros da capital e 15 municípios da área de influência da via.
Além de desafogar o tráfego da capital mineira, a obra da Linha Verde contribuiu para revitalizar a região Central da cidade com a criação do Boulevard Arrudas e a antiga Praça Rui Barbosa.

Autores homenageados na Linha Verde Literária
Abgar Renault (Viaduto 1 - Rua Jacuí)
“Viajar, mais que tudo, é retornar.”
Extraído do livro Obra poética
Pedro Nava (Viaduto 2 – Rua Jacuí)
“Eu conheci esse pedaço do belo, belo Belorizonte, nele padeci, esperei, amei.”
Extraído do livro Beira Mar
Murilo Rubião (Viaduto 3 - Avenida José Cândido da Silveira)
“Erguer o rosto para o céu e deixar que pelos meus lábios saísse o arco-íris.”
Extraído do livro O pirotécnico Zacarias e outros contos
Oswaldo França Júnior (Viaduto 4 - Avenida José Cândido da Silveira)
“Depois de percorrer todo o mundo percebi que era em minha terra que residia a verdade.”
Extraído do livro As laranjas iguais
Roberto Drummond (Trincheira - Avenida José Cândido da Silveira)
“De onde vem essa tua permanente, clandestina, diária, camuflada subversiva inconfidência?” - Extraído de “Por que sonhar, Minas?” - Melhores Crônicas
Henriqueta Lisboa (Viaduto 5 - Avenida Bernardo Vasconcelos)
“Todos os caminhos circulam em demanda da Liberdade.”
Extraído do livro Belo Horizonte bem querer
Aníbal Machado (Viaduto 6 - Avenida Bernardo Vasconcelos)
“Partir para a dimensão universal, mas levando no bico ou nas patas o grão de terra com que alimentar o vôo.”
Extraído do livro Cadernos de João
Carlos Drummond de Andrade (Viaduto 7 - após Avenida Bernardo Vasconcelos)
“Só os mineiros sabem, e não dizem nem a si mesmos, o irrevelável segredo chamado Minas.”
Extraído da obra As impurezas do branco
Hélio Pellegrino (Viaduto 8 - Complexo Anel Rodoviário)
“Fala, para mereceres o silêncio, que vem depois, como a noite vem depois do dia.”
Extraído do livro Lucidez embriagada
Otto Lara Resende (Viaduto 9 - Complexo Anel Rodoviário)
“Todo mundo que cruzou comigo, sem precisar parar, está incorporado ao meu destino.”
Extraído da biografia de Otto Lara Resende - A poeira da glória, escrita por Benício Medeiros
Fernando Sabino (Viaduto 10 - Complexo Anel Rodoviário)
“Se acreditares em estrela, vai buscá-la.”
Extraído do livro As melhores crônicas
Paulo Mendes Campos (Viaduto 11 - Complexo Anel Rodoviário)
“Talvez fosse eu quem mais saudades levaria, poentes roxos de Minas.”
Extraído do livro Os melhores poemas de Paulo Mendes Campos”
João Guimarães Rosa (Viaduto 12 - MG10 - Acesso à Cidade Administrativa)
“Minas principia de dentro para fora, do céu para o chão.”
Extraído do livro Sagarana

















quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Aécio Neves estrutura o artezanato mineiro




 O governador Aécio Neves visitou, nesta quarta-feira (25), no Expominas, em Belo Horizonte, a 20ª Feira Nacional de Artesanato que acontece até o dia 29 de novembro. Neste ano, a feira homenageia o Brasil e sua diversidade cultura, étnica e artesanal. O governador visitou vários estandes e conheceu os produtos de artesãos de várias partes do Brasil. Durante a visita, o governador comentou a importância do artesanato para a economia mineira.
“O artesanato, além do ponto de vista econômico, tem um aspecto social extremamente relevante. O artesanato é hoje uma importante fonte de sustento e de geração de renda para inúmeras, milhares de famílias de Minas Gerais”, afirmou.
O governador também comentou o esforço do Governo de Minas, em parceria com o Instituto Centro Cape, responsável pela organização da feira, para promover a capacitação dos artesãos no Estado.

No ano passado, foi assinado um convênio entre a Superintendência de Artesanato da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede) e o Cape para apoio ao Programa de Certificação da Produção Artesanal/Selo IQS. Artesãos mineiros já estão sendo capacitados com acompanhamento de técnicos da Superintendência de Artesanato. Para participar do programa, o trabalho artesanal precisa ser ambientalmente correto, socialmente justo e economicamente viável.
“Estamos agora, pela primeira vez, tratando o artesanato como atividade econômica e social de relevância. Portanto, queremos que essa feira cresça, que os artesãos mineiros tenham oportunidade de participar de outras feiras fora de Minas Gerais e mesmo fora do Brasil. Já há, inclusive, em outros países do mundo uma presença relativamente importante do artesanato de Minas e que vem crescendo e que pode crescer ainda muito mais”, disse. Aécio Neves.
Em 2009, a Superintendência de Artesanato intermediou a participação de 2.580 artesãos mineiros em 21 eventos nacionais, gerando um faturamento de R$ 595 mil.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Aécio Neves e Oscar Niemeyer, amigos em busca do bem comum.


Aécio Neves se encontrou, na tarde de hoje (24/11), no Rio de Janeiro, com o arquiteto Oscar Niemeyer, o responsável pelo projeto arquitetônico da Cidade Administrativa Tancredo Neves, a nova sede do governo de Minas, que será inaugurada no início de 2010.

Aécio foi ao escritório de Niemeyer com o intuito de convidá-lo para participar da inauguração da cidade administrativa. Logo após a visita, o arquiteto disse à imprensa estar espantado com a forma como a obra está sendo encaminhada - com critério e ousadia.
Aos 101 anos, Oscar Niemeyer encerra em Minas Gerais uma obra que começou, ao lado de Juscelino, na década de 40, com a construção do conjunto arquitetônico da Pampulha. Deixa, na série de obras que assinou desde então, uma marca forte, com traços e linhas inconfundíveis que representam fielmente o horizonte curvo tão simbólico para a capital do estado.
fonte anavasco/aecioblog

domingo, 22 de novembro de 2009

Aécio Neves e a verdade sobre a verba indenizatória




Em política há sempre de se desconfiar das ações que estão por trás de determinadas notícias. A Folha de São Paulo deste domingo publica matéria com título: "Arquivo sigiloso da Câmara revela notas de ´fantasmas´", que revela denúncias em relação a má prática de alguns deputados federais de, supostamente, estarem utilizando inadequadamente o uso de verbas indenizatórias por meio de notas fiscais frias.
A Folha publicou que Aécio Neves foi quem implementou, em 5 de abril de 2001, a verba indenizatória mensal. O jornal induz o leitor ao erro e não dá o direito de resposta ao suposto acusado. É importante entender em que contexto foi criada tal ação. Vale esclarecer que o Governador de Minas não inventou a roda. O mecanismo de verbas indenizatórias para parlamentares é um instrumento legal utilizado em vários parlamentos como Canadá, Inglaterra e outros.
É esclarecedor ressaltar que quando esse instrumento foi criado, estava prevista aplicação de auditorias como um dos instrumentos para o uso prático de um rigoroso controle. Aécio não tem nenhuma responsabilidade se houve mal uso de um direito. Os mecanismos de controle público estão aí para isso.  A Justiça também. Não se pode criar um instrumento e partir do princípio que haverá fraudes. Entramos no período eleitoral e já parece muito claro quem está do lado de quem.
Já que querem falar da gestão de Aécio Neves na Câmara Federal porque não citar a criação do Conselho de Ética para julgar deputados, instrumento que até então não existia. Outra iniciativa de quando era presidente da Câmara foi a implementação da Comissão de participação Popular, que permite ao cidadão reunir assinaturas e apresentar projetos de lei ao legislativo federal. Também foi no mesmo período que foi colocada em votação o fim da imunidade parlamentar para crimes comuns.
No afã de condenar Aécio o Jornal erra dizendo que ele criou a verba indenizatória, que não foi ato de uma pessoa só, no valor de R$ 15 mil reais (leia ato original da Câmara). Na verdade quando criada, o valor era de R$ 7 mil. Foi mais que dobrado, em 2004, apenas três anos depois pelo presidente João Paulo do PT (conheça ato posterior publicado pela Câmara).  Estranhamente essa informaçao não interessou à Folha que durante o dia contou, por coincidência, com a ajuda da rede de blogs do PT para atacar Aécio. Será por isso que a informação não interessou ao Jornal?
Na verdade, apesar do número de páginas dedicado ao tema, na cobertura do Jornal o assunto é retratado em apenas dois tempos na sua criação e agora.
Nem uma palavra para o meio do caminho, para a administração do PT que poderia ter cancelado a verba, poderia ter aprofundado os mecanismos de controle e transparência, mas não fez nada além de dobrar o valor dela
A Folha que prega um jornalismo isento e equilibrado dá mostras de que lado a sua balança pende. Balança esse que não tem nada a ver com a Justiça. O jornal julga, prejulga e condena sem que haja o direito de esclarecimento dos fatos. O governador de Minas não tem culpa se fizeram mau uso desse instrumento: se o paciente usa o remédio de forma errada a culpa não é  do médico.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Aécio Neves promove com exemplo, a vacinação contra a Meningite Infantil

Aécio Neves participou, hoje (18/11), no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, de um momento especial para a área da saúde no país: a apresentação da primeira campanha estadual de vacinação em massa contra a meningite meningocócica C. No dia 28 de novembro, 7300 postos de saúde de 853 municípios mineiros estarão vacinando crianças menores de 2 anos. O objetivo é imunizar cerca de 540 mil crianças, 100% da população, com essa faixa etária, que vive em Minas. No calendário de vacinação do governo federal essa vacina será disponibilizada apenas em 2011.


Durante a apresentação da campanha, Aécio Neves acompanhou a vacinação
de Ingrid Lara Gonçalves Barbosa, de 5 meses, de Belo Horizonte.
Foto: Omar Freire / Imprensa MG

A partir de 2010, Minas também será o único estado a produzir a vacina contra a meningite meningocócica C. Isso será possível a partir da tecnologia que a Fundação Ezequiel Dias (Funed), um dos quatro maiores laboratórios públicos do país, adquiriu da indústria farmacêutica suíça Novartis.


A meningite meningocócica C é uma doença grave, que causa seqüelas permanentes, como
surdez, retardo mental e paralisia. Vacinar nossas crianças é também cuidar do futuro do país.

Foto: Omar Freire / Imprensa MG


Atualmente, cada dose da vacina contra a meningite meningocócica C é vendida pelos laboratórios estrangeiros por um preço unitário médio que pode chegar a R$ 150,00. A vacina da Funed terá um custo de cerca de R$30,00. Em 2003, quando Aécio assumiu o governo de Minas, a Funed produzia 23 itens de medicamentos. Hoje, são 48 tipos, utilizados em programas de assistência à saúde em todo o país. Em 2002, a produção era de 250 milhões de unidades/ano. A meta para este ano é de 1,1 bilhão de unidades/ano. Esses são alguns dos resultados do trabalho do governo de Minas, durante a gestão de Aécio Neves./
fonte: aecioblog

Aécio Neves e os campeões de judô masculino

A equipe Belo Dente/Minas Tênis Clube, vencedora do Grand Prix Nacional de Judô Masculino, esteve, esta quarta-feira (18/11), no Palácio da Liberdade, para comemorar com Aécio Neves a vitória esportiva de Minas Gerais. Foi a primeira vez que uma equipe mineira venceu esse título - a principal competição interclubes de judô do Brasil - que foi disputado em São Paulo, no início do mês. Participaram do encontro também o presidente do Minas Tênis Clube, Sergio Bruno Zech Coelho, e a equipe técnica./Aecioblog


Aécio Neves prioriza investimentos na região pobre de Minas



A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico participou nessa quinta-feira (19), em Montes Claros, da instalação oficial da Agência de Desenvolvimento da Região Norte de Minas Gerais (Adenor). O objetivo do encontro é fomentar o crescimento do Norte do Estado com a realização de novos negócios e atração de investimentos, conforme as potencialidades locais. A Adenor visa gerar condições para que os 89 municípios da região avancem de forma sustentável e integrada

O secretário Sergio Barroso participou do debate “Oportunidades e Desafios da Região Norte de Minas”, realizado pela Adenor, para levantar demandas locais e possibilidades de atuação em parceria com a administração pública estadual para viabilizar o crescimento. Durante o evento, lideranças regionais apresentaram a realidade atual e as perspectivas de mudança. “A partir desse momento, a Secretaria assume dois compromissos, firmar um acordo de cooperação com a Adenor, garantindo, inclusive, apoio financeiro, e promover em conjunto iniciativas que possam garantir ganhos econômicos e sociais para a região, além de somar conhecimentos aos negócios aqui realizados”, afirmou.

De acordo com o presidente da Agência, Geraldo Eustáquio Andrade Drumond, a Adenor é uma resposta e contribuição do empresariado aos governos federal, estadual e municipal. “É preciso agir como responsáveis pelo nosso próprio desenvolvimento, de forma planejada, organizada e sinérgica para construir uma realidade melhor”, acredita. 

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Andrea Neves e Aécio Neves inovam no Brasil mais uma vez no campo social




 O governador Aécio Neves lançou nesta quinta-feira (19), no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, o programa Conta com a Gente, uma ação do Governo de Minas em parceria com o Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas). O objetivo é apoiar entidades assistenciais que atuam no Estado através da redução dos seus gastos com manutenção. As entidades participantes terão desconto de 25% nas contas de água e luz. Em outra vertente, o Conta com a Gente se propõe a mobilizar sociedade e empresas para apadrinharem as entidades e auxiliarem na redução ainda maior destes custos.

Para participar, os interessados poderão contribuir com qualquer quantia acima de R$ 5,00 mensais, por meio de suas contas de água ou luz, doando para entidades escolhidas. Para se beneficiar, as entidades devem se cadastrar a partir de hoje no site www.contacomagente.mg.gov.br, onde estão disponíveis todas as orientações. Copasa, Cemig e Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) são importantes aliados, atuando de forma articulada na execução do programa. O Ministério Público Estadual também apoia o Conta com a Gente.

“Todas as entidades sociais de Minas que se cadastrarem no Conta com a Gente vão contar inicialmente com desconto de 25% nas suas contas de água e luz. Em seguida, estamos criando agora uma grande corrente de solidariedade para conseguir sensibilizar todos os cidadãos, todas as empresas de Minas, para que cada um de nós possa, na sua comunidade, apoiar de perto aquela entidade que ele conhece e cujo trabalho ele respeita. Cada um de nós pode escolher a entidade que participa do programa e doar a partir de R$ 5,00 por mês na sua conta de água ou na sua conta de luz”, explicou a presidente do Servas, Andrea Neves, em entrevista.

O programa está aberto à participação de entidades assistenciais localizadas em municípios da área de concessão da Copasa e Cemig. A expectativa é de que 3 mil entidades se cadastrem no Conta com a Gente.

A Carta de Aécio


A visão de Aécio
 
Merval Pereira
 
Recebi do governador de Minas Gerais, Aécio Neves, pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, a seguinte mensagem, a respeito da coluna de ontem, "Passo em falso", em que critiquei o encontro entre ele e o deputado federal Ciro Gomes, candidato potencial pelo PSB. Como se trata de um depoimento esclarecedor sobre seu processo decisório, num momento fundamental para a
definição do candidato do PSDB, publico a íntegra da mensagem:
 
"Caro Merval, dizem que a política é território onde, em detrimento da verdade, prevalecem as versões.
Hoje, ao ler os jornais, fiquei com o sentimento de que é também o território das interpretações, mais do que o da realidade.
Estou surpreso com a repercussão do meu encontro com Ciro Gomes ontem em Minas.
E por uma única razão: não há nada de novo nele.
O deputado Ciro já esteve por diversas vezes no estado.
Em algumas delas estivemos juntos. Por várias ocasiões ele já reafirmou a possibilidade de retirar a sua pré-candidatura caso a minha venha a se concretizar.
No entanto, em nenhuma dessas ocasiões o assunto mereceu tanta atenção.
A pressa em rotular ou tentar encontrar nesse encontro alguma motivação que pudesse contribuir para as falsas teorias conspiratórias em curso no cenário político fez com que passasse desapercebido o único fato novo ocorrido no encontro: pela primeira vez o ex-ministro vem a Minas e não faz, no estado, nenhuma crítica ao governador Serra.
É claro que isso não foi por acaso. Surpreende que ninguém tenha observado isso, que, se não tem nenhum significado específico quanto à posição de Ciro, certamente revela muito da minha.
Percebo com clareza o esforço feito por alguns no sentido de tentar fazer prevalecer sempre uma visão maniqueísta dos acontecimentos. Por essa ótica, tudo o que eu faço tem como objetivo gerar constrangimentos para o governador Serra, e tudo o que ele faz - ou não faz - tem como objetivo me criar dificuldades.
Serra prefere que a decisão do partido se dê em março? Ora, é para inviabilizar o Aécio, correm a dizer.
O Aécio se encontrou com Ciro? É só para incomodar o Serra, repetem à exaustão.
Essas análises seriam apenas uma forma empobrecida de perceber a realidade política se não terminassem por cumprir uma função: engessar os movimentos do Serra e meus de forma a perpetuar a ideia de um falso antagonismo entre nós.
O governador Serra tem inúmeras razões, todas corretas, para agir da forma que age.
Também eu as tenho.
Nossas iniciativas têm outras motivações. Pergunto: e se eu recebo amanhã, como já recebi inúmeras vezes, a bancada federal de algum partido? Na lógica das análises apressadas, alguém vai dizer: depois de se encontrar com Ciro, Aécio recebe a bancada do partido X para enfraquecer Serra.
E, se a minha agenda política não tiver nenhum encontro que possa ser interpretado do ponto de vista eleitoral, ainda assim alguém pode interpretar:
silêncio de Aécio tem como objetivo pressionar Serra.Tanto o governador Serra como eu temos responsabilidades e não podemos agir ou deixar de agir em função de interpretações.
Não podemos ser reféns de interpretações.
Você se recorda quando, há bem pouco tempo, algumas análises, apesar dos meus reiterados desmentidos, garantiam que eu ia deixar o PSDB? Análises podem se mostrar incorretas. O tempo é que diz. Mas nós, que temos responsabilidades públicas, não temos o direito de errar tão facilmente.
Continuo acreditando que o PSDB precisa ampliar o seu leque de alianças qualquer que seja o nosso candidato. E continuo achando que essas alianças devem ser buscadas no período préeleitoral, no período eleitoral e, certamente, também após as eleições.
A experiência da aliança com o PT em torno das eleições em Belo Horizonte cumpriu um papel importante. Tanto o prefeito Pimentel quanto eu sabíamos que ela estaria necessariamente restrita ao âmbito municipal, uma vez que não há condições políticas de que ela fosse pensada de outras formas.
Digo que ela cumpriu um papel importante - e lembro que existem centenas de alianças municipais PSDB-PT Brasil afora - porque acredito que o processo político não é linear.
Por fim, reitero o que venho repetindo muito ultimamente, por mais ingênuo que possa parecer para muitos: faço política conversando. Com aliados, com possíveis aliados, com adversários. É uma forma de se identificarem espaços e caminhos para a construção de consensos e avanços, embora reconheça que, em algumas circunstâncias, não há como fugir do confronto.
Em Minas, costuma-se dizer que, em política, devem brigar as ideias, não os homens.
Por isso, durante o meu governo, o Palácio das Mangabeiras, residência oficial do governador do estado, vem recebendo deputados, senadores, governadores e ministros de todos os par tidos, inclusive da oposição. À luz do dia.
Pela porta da frente".

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Aécio Neves no caminho do centro



O caminho do centro

Por Mauro Santayana / JBonline

Filho de João Pinheiro, a quem se atribui a constatação de que "Minas tem o grave senso da ordem", Israel Pinheiro repetia sempre que, em política, só são possíveis as "soluções naturais". A frase de João Pinheiro sempre teve interpretação conservadora - mas o político do Serro havia sido ativo republicano, e foi dos pioneiros do desenvolvimento econômico do Estado, com o estímulo ao ensino profissional, às pesquisas no campo da agricultura e a importação de máquinas. Afastado da política ativa durante alguns anos, criou indústria cerâmica avançada para a época, em Caeté.

O filho, Israel, pragmático desenvolvimentista, foi secretário de Benedicto Valladares, incorporador da Cia. Vale do Rio Doce e construtor de Brasília. Último governador de Minas a ser eleito em 1965, logo em seguida ao golpe, manteve hábil relação com o governo federal, defendendo, com paciência, mas firmeza, os interesses do estado. Idêntica postura teve Negrão de Lima, que se elegeu governador da Guanabara na mesma ocasião. O segredo mineiro da política (ou de uma corrente mineira da política) é a busca do "caminho do meio", que não é, como muitos imaginam, posição de comodismo. Governar pelo centro é conter os arroubos inconsequentes de uns e a reação histérica de outros, na ativa defesa dos interesses permanentes da nação.
Os mineiros sempre buscaram o desenvolvimento de seu estado e do país, e nisso nunca lhes faltou ousadia. Articular os conservadores e os reformistas em torno de um projeto de progresso econômico e social é atitude que sempre tem dado certo. Assim atuou também Juscelino, tanto no governo do estado quanto na Presidência da República.

No governo do estado, ele entendeu que não bastava contar com os parcos recursos orçamentários para retirar Minas do atraso relativo em se encontrava, emperrada pela agropecuária conservadora. Buscou os recursos da poupança privada, mediante a emissão de títulos do estado (apólices do binômio Energia e Transportes). Assim nasceu a Cemig e se abriram as principais rodovias mineiras. Foi-lhe possível fazer tudo isso, porque soube conduzir bem a vida política e convencer os opositores da importância dos projetos que interessavam à comunidade montanhesa.
Essa mesma atitude ele a levou para a Presidência da República. Embora mantivesse os ritos administrativos rotineiros, rompeu a burocracia conservadora da União, criando os grupos interministeriais de trabalho, os famosos "grupos executivos", que se encarregaram de atingir as suas metas de governo, estabelecidas ainda durante a campanha eleitoral. A retórica doutrinária era contida, mas ousada a ação administrativa. Na ação administrativa se expressava o discurso político. Ele discursava com números, prometia com objetivos, regozijava-se com os resultados. Seu marketing (para usar-se esse estrangeirismo incômodo) estava nas imagens do feitor de obras de Brasília, no desbravador da selva, ao lado de Bernardo Sayão, no incansável cobrador de tarefas, muitas vezes madrugada alta, em telefonemas que arrancavam seus auxiliares da cama para saber se determinada tarefa havia sido cumprida.
Se o atual governador de Minas será candidato, ou não, à Presidência, vai depender das volúveis circunstâncias da vida partidária. Mas ele está cumprindo os ritos da velha política montanhesa, ao indicar o caminho do centro. A disputa do poder não pode transformar-se em luta ensandecida, no confronto de posições antagônicas. É certo que haverá açodados, como sempre os houve, defendendo passos insensatos, ou retorno a algumas práticas do passado. Mas não é possível governar nos extremos. Como na barra da balança, o ponto de equilíbrio é o meio exato; como na alavanca, o apoio deve localizar-se no centro do arco de gravidade. Faça-se ou não candidato, eleja-se ou não se eleja, Aécio está dando ao Brasil o velho recado de Minas. O objetivo da política é a soma, a aglutinação das pessoas em torno de projetos para o bem comum. A fronteira do entendimento, na política, é a da soberania do país. Cavalgando essa razão, Aécio não se põe como anti-Lula, mas disposto a avançar no mesmo projeto de Brasil.

Aécio almoçou ontem com Ciro Gomes. O ex-governador do Ceará, que já anunciou sua postulação presidencial, dispôs-se, como se noticiou, a dela desistir - se Aécio for candidato. Conforme apontam as pesquisas, trata-se de um apoio poderoso.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Aécio, exemplo de gestão na segurança pública de Minas Gerais



O bom exemplo que vem das Gerais
O jornalista Rodrigo Camarão enviou um texto redondo sobre um bom trabalho que está sendo feito pelo Governo de Minas na área de segurança pública e que deveria dar inveja aos técnicos do Instituto de Segurança Pública, que cuida das estatísticas de criminalidade no Rio:

"A cada dois minutos uma pessoa consultou o
 Mapa de Georreferenciamento dos Homicídios de Minas nas primeiras 48 horas de funcionamento. Lançado na quarta-feira passada, no dia 11 de novembro, o mapa já recebeu 1.443 visitas. A nova ferramenta de combate a violência em Minas está disponível a qualquer cidadão no portal da Secretaria de Estado de Defesa Social (www.seds.mg.gov.br <http://www.seds.mg.gov.br/> ) no link (http://geo.defesasocial.mg.gov.br).

Quem acessa o site, enxerga um mapa, estilo Googlemaps, com pontos vermelhos. Cada um desses pontos é um homicídio, clicando nele obtém-se informações sobre data do assassinato, sexo e idade da vítima.

O sistema é semelhante ao usado pelas polícias de Londres, Los Angeles e Nova Iorque. No Brasil, Minas Gerais é o primeiro estado a adotar o modelo. A partir dos inquéritos gerados pelo banco de dados das Polícias Militar e Civil, são repassados as estatísticas para a rede. Até a publicação, é respeitado o prazo de 30 dias para a conclusão da investigação.

A nova ferramenta dará transparência às informações. Para o governo de Minas, o envolvimento da população é uma das formas mais eficientes de prevenção e combate à criminalidade.

Os indicadores mostram que, entre 2003 e 2008, o número de homicídios na capital caiu 19%. Na Região Metropolitana de Belo Horizonte caiu 21,4% e em todo Estado de Minas houve redução de 2,5%.
Entre 2003 e setembro de 2009, o governo do Estado de Minas Gerais destinou R$ 25,4 bilhões à área de Segurança Pública. Desse total, 99,12% dos recursos são do estado e 0,88% repassados por meio de convênios com o governo federal.

Grande parte dos esforços do Governo de Minas foi voltada para a integração das forças de segurança, com maior qualidade nas informações e modernização dos sistemas e logísticas, e para o reaparelhamento dessas forças.
Esses investimentos resultaram na contratação de 11 mil homens desde 2003, totalizando 60.832 homens atualmente na ativa entre policiais civis, militares e bombeiros. Neste mesmo período, o governo do estado adquiriu 7.557 novas viaturas, mais do que dobrando o número de veículos disponíveis e atingindo a marca de 13.072 carros nas ruas."
O que falta ao Instituto de  Segurança Pública para termos acesso a um mapa dos homicídios do Rio e dos outros crimes também? A parceria entre os governos do Rio e de Minas bem que poderia andar mais rápido em favor do Rio, não?

Aécio Neves dá exemplo de Gestão Verde em Minas


Um choque verde no governo

Os resultados do programa de compras sustentáveis no estado de Minas Gerais representam um dos melhores exemplos brasileiros de uma tendência que cresce em todo o mundo
Por Eduardo Pegurier
12/11/2009
O propalado choque de gestão capitaneado pelo governo de Minas Gerais fez com que o estado saísse de um déficit de 2,4 bilhões de reais em 2003 para um saldo positivo de 3,6 bilhões de reais em 2008. Boa parte dessa reversão foi resultado de um rigoroso corte de custos na máquina pública. Um lado menos conhecido desse programa, porém, começa agora a apresentar resultados. Nos últimos três anos, além de criar critérios de compras com o objetivo de reduzir preços e desperdícios, Minas criou especificações para fazer também as chamadas "compras sustentáveis". Um dos exemplos mais contundentes é o do uso de asfalto-borracha, feito em parte com pneus velhos reciclados e aproveitados sobretudo na pavimentação de rodovias. A utilização do material passou de apenas 3% em 2008 para 12% do total do material aplicado em novas pavimentações no estado neste ano. A troca do material, em conjunto com a centralização de compra de asfalto na estrutura de governo, possibilitou uma economia de 37 milhões de reais em 2008. No mesmo período, o governo mineiro também ampliou o uso de papel reciclado, além de trocar lâmpadas incandescentes por fluorescentes, que consomem menos energia (veja quadro). "O impacto do estado ao criar critérios sustentáveis para fazer suas compras pode ser transformador", diz a secretária de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, Renata Vilhena.

Aécio Neves O Brasil tem jeito com uma nova ética

Aécio Neves participa do lançamento do portal da Ong Brasil Tem Jeito
O governador Aécio Neves participou nesta terça-feira, dia 17, em Belo Horizonte, do lançamento do portal “Brasil tem Jeito” (www.brasiltemjeito.com.br), que tem como objetivo valorizar iniciativas de voluntariado, com a identificação pessoas e instituições que se dediquem a essas causas e com suporte a elas, através de orientação técnica para ampliação desses trabalhos. O portal foi idealizada pelo deputado federal Rodrigo de Castro (PSDB/MG), em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). Depois do lançamento, o governador Aécio Neves se reuniu com o deputado federal Ciro Gomes, do PSB.
Leia mais em:

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Aécio Neves em primeiro lugar diz Revista Istoé.


Aécio cresce no jogo
O governador mineiro aparece pela primeira vez à frente de Dilma e Serra em pesquisa do Vox Populi e torna-se alternativa real ao Planalto na visão de empresários, políticos de vários partidos e até ministros de Lula
A cena é uma espécie de batismo para todo candidato a presidente da República. Mas só costuma ocorrer quando o concorrente consegue reunir credenciais realistas para ser o protagonista. Um grupo de seletos 100 empresários, representando boa parte da riqueza produtiva do País, sentados para jantar e ouvir as propostas de um pretendente à cadeira mais importante do Palácio do Planalto. Até agora nenhum dos supostos concorrentes na eleição de 2010 havia ocupado este cenário.
Na segundafeira 9, em São Paulo, um deles, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, fez sua estreia e saiu do palco aplaudido de pé por cinco minutos. Com um discurso de conciliação com os adversários, reconhecimento aos acertos do governo Lula e fidelidade ao projeto do PSDB, sobretudo no caso das privatizações, Aécio ganhou a plateia composta por nomes como Luiz Trabuco (Bradesco), Roberto Ermírio de Moraes (Votorantim), Ivan Zurita (Nestlé), David e Daniel Feffer (Suzano), Horácio Lafer Piva (Klabin), Cledorvino Bellini (Fiat), José Carlos Pinheiro Neto (General Motors), Patrick Larragoiti (Sul América), entre outros.
CONVESCOTES EMPRESARIAIS Aécio ouviu pedidos e conquistou apoios de peso para a sua candidatura à sucessão presidencial
Esta aprovação em público ao nome de Aécio reflete o seu crescimento no jogo da sucessão que já está sendo captado pelas pesquisas eleitorais. Uma delas é uma consulta espontânea feita pelo instituto Vox Po puli por encomenda de um partido da base aliada ao governo federal à qual ISTOÉ teve acesso com exclusividade.
Os números surpreenderam a quem teve acesso ao resultado, inclusive o Palácio do Planalto. Aécio só perdeu para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva que, claro, não é candidato à reeleição. Na cabeça dos dois mil eleitores consultados em todo o País, o nome do governador mineiro está mais forte do que o da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e do governador paulista, José Serra, seu contendor no PSDB pela vaga de candidato.
Ao serem perguntados em quem votarão para presidente - sem que lhes fosse mostrada nenhuma lista -, 13% dos consultados responderam Lula, 11% falaram Aécio, 10% Serra, 6% Dilma. O deputado Ciro Gomes (PSB-CE) ficou com 3%, a senadora Marina Silva (PVAC) com 2% e a vereadora Heloísa Helena (PSOL-AL) com apenas 1%. E 53% responderam que não sabem em quem votarão.
Procurado por ISTOÉ, o diretor do Vox Populi, Marcos Coimbra, recusou-se a comentar a pesquisa, mas confirmou a existência do levantamento, concluído em 2 de novembro. Coincidência ou não, esta semana a candidatura de Aécio ganhou amplitude. Os empresários deixaram o jantar convencidos de que ele disputará o Palácio do Planalto. Mas antes mesmo de ser aplaudido à noite, o governador já havia obtido sucesso ao fazer a palestra "Novos rumos para o Brasil" para outros 300 empresários reunidos pelo grupo Lide em um hotel em São Paulo. Nos dois eventos, Aécio agradou ao defender "um choque de gestão no governo federal", embora tenha deixado claro que o PSDB jamais aceitará a "armadilha" imposta por "um partido e um candidato que se confundem com Estado e governo e que pretendem transformar a disputa em uma eleição plebiscitária".

Aécio Neves é muito mais Brasil

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Por Aécio, Hélio Costa abandona Dilma



Ministro das Comunicações, candidato a governador de Minas Gerais e um dos maiores adeptos da campanha da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, à Presidência da República, o peemedebista Hélio Costa anuncia, em entrevista exclusiva ao iG, que pode abandonar o barco, se o atual governador de seu estado, o tucano Aécio Neves, também sair candidato a presidente.



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"Vamos ter que sentar à frente da prancheta para fazer reconsiderações. O Aécio tem uma raríssima e belíssima influência em Minas. Eu teria que rever minha posição", confessa. Mas, por enquanto, o peemedebista aposta suas fichas na aliança com o PT, e se diz lisonjeado com a hipótese de acabar candidato a vice na chapa de Dilma. iG - Na sua avaliação, qual o cenário eleitoral para 2010?
Hélio Costa - Haverá um plebiscito. O Brasil vai decidir se continua com a proposta que o presidente Lula estabeleceu de concentrar a atuação do governo nas questões sociais e, sobretudo, no desenvolvimento: "eu gostei da atuação de oito anos do presidente Lula? Ou prefiro o outro lado, que também construiu uma história a ser contada em oito anos?"
iG -Na oposição, quem o senhor vê como candidato?
Hélio Costa -Há um primeiro colocado, que é o governador de São Paulo, José Serra. Mas existe uma pretensão mineira muito válida e que tem muita força, a meu ver até com melhores condições de crescer, que é o Aécio Neves.
iG - O senhor é mineiro. Candidato a que cargo?
Hélio Costa -Sou candidato a candidato a governador.
iG - O senhor acha que o Aécio acabará candidato a presidente ou a senador?
Hélio Costa - A minha opinião pessoal de peemedebista e observador é a de que, neste momento, a candidatura de Serra está muito consolidada. Mas ele tem uma reeleição ao governo de São Paulo garantidíssima. Se a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) continuar subindo nas pesquisas para presidente, como tem acontecido, ela pode levar a uma reconsideração do quadro do PSDB. Por isso nós, mineiros, achamos que o Aécio tem chance, sim.
iG - E se o Aécio for candidato a presidente, como fica o senhor?
Hélio Costa - Aí fica complicadíssimo. Vamos ter que sentar à frente da prancheta para fazer reconsiderações. Por sua história familiar e seu trabalho como governador, o Aécio tem uma raríssima e belíssima influência em Minas. Eu teria que rever minha posição. Não posso ficar contra uma indicação do presidente Lula, afinal sou ministro de Estado, mas também não posso ficar contrário a uma candidatura mineira, ou mais uma candidatura mineira, porque a Dilma também é de Minas. Vou ter que torcer para que isso não aconteça.
iG - Se convidado, o senhor aceita ser candidato à vice-Presidência?
Hélio Costa - Essa é uma questão que tem que ser decidida pelo meu partido, o PMDB. Mas seria muito honroso ser convidado. O país tem sido muito feliz em escolhas de vice, principalmente de Minas Gerais. O Itamar Franco era vice e acabou presidente. José Alencar tem sido um companheirão do presidente.
iG - Alencar anunciou que está disposto a concorrer ao Senado por Minas Gerais.
Hélio Costa -  Onde ele estiver, estou do lado dele. Em Minas, a disputa pelo Senado pode ser pesada. Há a possibilidade de candidatura de Alencar, Itamar e Aécio Neves. Mas só há espaço para dois.
iG - Qual seria o melhor quadro para o governo federal em MG?
Hélio Costa - Em qualquer circunstância, Dilma só vence em Minas Gerais se o PT e o PMDB estiverem unidos e contarem com a participação dos demais partidos de apoio à base de governo: PDT, PPS, PCdoB e PR. Se não estivermos unidos, no mesmo palanque, a ministra perde em Minas. O PMDB só faz uma exigência para conversar com os partidos da base aliada no estdao: ninguém pode fazer exigência, muito embora eu tenha mais de 45% de média nas intenções de voto para governaor, com resultados mantidos em pesquisas nos últimos três anos.
ultimosegundo.ig

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Aécio é mais amplo politicamente que Serra, diz Sergio Guerra, Presidente do PSDB



http://noticias.uol.com.br/politica/2009/11/10/ult5773u2932.jhtm

O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), afirmou em entrevista exclusiva ao colunista do UOL Notíciase da Folha de S. Paulo Fernando Rodrigues que Aécio Neves, governador de Minas Gerais, conseguiria mais facilmente apoio de líderes políticos para ser candidato à Presidência da República em 2010 do que José Serra, governador de São Paulo. Segundo o dirigente tucano, a chance de o partido ter uma chapa "puro-sangue" na disputa presidencial, de 0 a 10, é só três. Guerra disse também que o DEM terá a vice na chapa. O dirigente tucano ainda defendeu a liberação de drogas como a maconha. Confira a entrevista em vídeo.

"Aécio tem a maior aprovação que um governador tem no país inteiro. Ele é mais amplo politicamente que o governador José Serra", disse o senador.


Guerra fez uma avaliação sobre a escolha do candidato tucano à Presidência nas eleições de 2010.
Sobre o governador paulista, disse que "Serra tem a vantagem de ser mais conhecido e essa não é uma vantagem pequena. Tem a vantagem de ter a preferência de votos de uma grande parcela do eleitorado e faz um governo excelente em São Paulo, que é um grande colégio eleitoral". Ainda assim, disse Guerra, o mineiro Aécio teria mais facilidade para ampliar as alianças do PSDB no processo eleitoral.
A direção do PSDB espera que os dois pré-candidatos entrem em um acordo e não haja a necessidade de uma eleição interna (chamada de "prévias") para a escolha.
Mesmo sem a certeza das prévias, o partido está fazendo um recadastramento do endereço dos filiados no seu site. Se houver a votação, o processo só ocorrerá no começo do próximo do ano.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Aécio Neves e o Choque de Gestão. Pesquisa mostra Minas Gerais como o melhor local para se investir diz o jornal "O Estado de São Paulo"

_iMinas o melhor local para Investir

Burocracia emperra negócios em SP.

Distrito Federal, Amazonas e Minas lideram ranking de melhor ambiente para negócios, enquanto SP aparece em 11º lugar
Renée Pereira/Jornal Estado de São Paulo/07/11/09


O excesso de burocracia tem castigado os investidores que decidem fazer negócios em São Paulo, a principal economia do Brasil. Hoje, é mais fácil tirar um projeto do papel na Bahia, no Maranhão, em Santa Catarina e em Mato Grosso do Sul do que em território paulista, mostra levantamento da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), com base em dados do Banco Mundial.

No ranking geral, o Estado ocupa apenas a 11ª posição no quesito melhor ambiente de negócios, que considera tempo e custo de abertura de empresa e registro de propriedade e garantias, além de procedimentos para recolhimento de impostos, carga tributária e cumprimento de contratos. As três primeiras posições são do Distrito Federal, Amazonas e Minas Gerais (onde é mais rápido abrir uma empresa no Brasil).
"Apesar das várias medidas que começam a ser tomadas, São Paulo ainda é um Estado muito burocrático", avalia o diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia da Fiesp, José Ricardo Roriz Coelho. Na opinião dele, por causa da melhor infraestrutura em relação ao resto do País, São Paulo se esforça pouco para atrair investimentos. "Nos demais locais, a necessidade de capital novo tem incentivado a simplificação dos processos para ganhar competitividade."

Um dos principais pontos fracos do Estado é a demora na abertura de empresas, três vezes maior que a média nacional. O advogado José Samurai Saiani, do escritório Machado, Meyer, Sendacz e Opice, conta que recentemente gastou seis meses na montagem de uma indústria automotiva no Estado para um investidor europeu. "Eles ficam incrédulos com a burocracia e a falta de conexão entre os órgãos públicos."
Na avaliação dele, mais complicado que conseguir o CNPJ e a Inscrição Estadual é obter licenças de instalação e operação das empresas. Isso porque há uma sobreposição de avaliações entre as esferas municipal, estadual e federal. "E nem sempre há consenso entre os órgãos. Por isso, alguns processos se arrastam por um ano."

A advogada Eleonora Altruda de Faria, da Advocacia Celso Botelho de Moraes, teve de recorrer à Justiça para fazer um registro de mudança societária na Junta Comercial de São Paulo. "Eles pediam documentos que não tinham nenhuma relação com o processo. Levamos três meses para efetuar o registro. Isso depois de conseguir uma liminar."
O governo paulista tem consciência do problema. Exemplo disso é que lançou o Programa Estadual de Desburocratização (PED) para reduzir os prazos de abertura de empresas e concessão de licenças. Até o fim do ano, a expectativa é lançar o Sistema Integrado de Licenciamento (SIL), que unificará os processos.

"No caso de atividade de baixo risco, o empreendedor receberá um alvará provisório enquanto as vistorias não são feitas dentro de, no máximo, seis meses", diz o secretário do Emprego e Relação do Trabalho de São Paulo, Guilherme Afif Domingos. Ele afirma que o governo trabalha na criação de um Poupatempo para pessoa jurídica. A intenção é permitir que requerimentos sejam feitos via internet, possibilitando a abertura de empresa em 15 dias.
Responsável por mais de um terço do Produto Interno Bruto (PIB) do País, São Paulo ajuda a puxar para baixo a posição brasileira no ranking dos mais burocráticos do mundo. No último relatório Doing Business, do Banco Mundial, o Brasil aparece em 129º lugar - dois a mais que na pesquisa anterior.

"A burocracia é uma epidemia nacional. Está no DNA do País", critica o presidente do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (Etco), André Franco Montoro Filho.

Para ele, um dos principais problemas está na burocracia tributária, que eleva a informalidade da economia e aumenta a sonegação. Isso sem contar a complexidade no recolhimento dos impostos. De acordo com o levantamento da Fiesp, entre 13 Estados, Minas Gerais e São Paulo impõem maior dificuldade para o pagamento dos tributos. A Bahia tem o melhor sistema para recolher tributos, ao lado de Rondônia e Mato Grosso do Sul.

Em recente evento, Jorge Gerdau, presidente do conselho de administração do Grupo Gerdau, contou que sua empresa conta com 200 pessoas no Brasil para controlar a área tributária, enquanto no Canadá precisa de apenas "meia pessoa" para a mesma função.
Tudo isso provoca um gasto adicional equivalente a 5% do PIB, conforme cálculos do próprio governo federal. "Os estrangeiros estão muito interessados em investir no Brasil, mas reclamam muito da burocracia e da carga tributária", destaca a advogada Eleonora.

Andrea Neves e Aécio Neves juntos em busca do resgate da justiça social




O cantor Rogério Flausino, Aécio e sua irmã, Andrea Neves,
no lançamento do projeto "Vozes do Morro", em Belo Horizonte

Foto: Wellington Pedro/Imprensa MG
A política pode ser um instrumento de agregação de forças, de partilha, de solidariedade para o bem comum; ou pode ser um meio utilizado, legitimamente, para a conquista do poder, da soberania e do centralismo. A responsabilidade de trabalhar com a política para fazer o bem social é enorme, mas não depende unicamente de desejos ou de intenções. Para trilhar esse caminho, com responsabilidade, um indivíduo precisa ter, sobretudo, experiência, princípios e consciência de que esse não é um projeto para se executar só.


Aécio Neves é o bom exemplo de alguém que sabe dar à política o seu valor real. Ele nasceu em uma família acostumada ao meio político e a cultivar sonhos grandes em relação ao país. Um grupo de pessoas que compartilhava desejos, respeitando eventuais divergências, pregando o entendimento e a tolerância, para somar e ir além. O seu grande mestre na arte da conciliação, a linha forte que costurava a união, dentro e fora de sua casa, foi Tancredo, que dividia com dona Risoleta a responsabilidade de ensinar aos filhos e netos a importância de deixa-se guiar por seus valores.
Já sem o avô, logo depois de entregar-se inteiramente à política, Aécio Neves percebeu, dentro de casa, sua grande parceira - Andrea Neves da Cunha, sua irmã mais velha, que até então havia tomado direções bem distintas às dele. A amizade divertida e trôpega da infância, se solidificou na vida adulta, com o apoio mútuo e a cumplicidade que foram as mais importantes lições das primeiras décadas de suas vidas.
A política de alianças, de agregação de forças, que se atesta em toda a trajetória pública de Aécio Neves começou no espaço privado, na troca de saberes e na humildade da escuta mútua. Andrea é de Aécio uma companheira e amiga, que com ele compartilha sonhos e, principalmente, o mesmo senso de responsabilidade e a coerência de princípios.

Atualmente, Andrea ocupa, no governo de Minas, o espaço de uma "primeira-dama". É a presidente do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas) e coordenadora do Grupo Técnico de Comunicação. Tímida, de temperamento bem distinto ao do irmão, Andrea abdica, na política, de papéis de destaque, para ser companheira e incentivadora de Aécio.

 Com cumplicidade e seriedade, Aécio e Andrea carregam juntos os compromissos de Tancredo com a vida e com o país. E dividem princípios semelhantes. Eles não abrem mão de sua união, pois aprenderam, com a história, que só com alianças e partilha é possível conquistar avanços e fazer a vida ter valido a pena, no final do trajeto. Juntos, como cidadãos, dedicando-se à boa política, descentralizada e solidária, eles podem muito mais, pelos sonhos que todos nós temos... e que são, como o amor entre eles, do Tamanho do Brasil

texto: Ana Vasco

Aécio Neves implantou o melhor sistema de compras eletronica do Brasil e apresenta-o aos Estados Unidos


A política de compras eletrônicas do Governo de Minas será apresentada como destaque nesta semana na III Conferência Global de Compras Eletrônicas Governamentais que se realiza em Washington, a partir desta segunda (9) até quinta-feira (12). Nesta terça-feira (10), a secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, participa de painel relatando a experiência do Estado na implantação do sistema de compras eletrônicas, a evolução, estrutura, fluxo e ganhos gerenciais obtidos a partir de sua implantação, além de apresentar case de um Projeto sobre Gestão Estratégica de Suprimentos.

A II Conferência Global de Compras Eletrônicas Governamentais é promovida pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Banco Mundial, Banco Asiático de Desenvolvimento e Banco Africano de Desenvolvimento. Participam do encontro representantes governamentais e especialistas de compras eletrônicas governamentais de mais de oitenta países.

Minas Gerais é o estado brasileiro que pioneiramente desenvolveu e implantou sistema tecnológico próprio e atualmente possui um Portal de Compras completo, integrado e de operação facilitada para o usuário do sistema. O Portal concentra todas as informações a respeito dos procedimentos de compras de Minas, podendo ser acessado pelos cidadãos para acompanhar qualquer processo de compras por pregão em tempo real.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Aécio Neves e Namorada : Uma mentira desmentida



Aécio Neves e a namorada: Uma mentira desmentida


Essa história do Aécio Neves ter agredido sua namorada parece com a história de um sujeito que viu uma tartaruga no alto de um poste. Ele chegou a 3 conclusões:

a) Não combina uma tartaruga em cima de um poste.

b) Alguém a pos ali de propósito

c) Ela vai cair logo.

Foi o que aconteceu. Primeiro: todas as pessoas de bom senso viram que a agressão não combina com Aécio Neves. Muito pelo contrário. Solteiro há muitos anos, Aécio namorou as mais lindas e independentes mulheres e nunca nenhuma delas fez algum comentário contra as suas gentilezas. A própria Leticia desmente tudo é acha isso um absurdo.

Segundo : Lógico que é matéria posta na imprensa em um momento em que o prestígio de Aécio sobe muito com seu trabalho em Minas, onde foi considerado o melhor Governador do Brasil em pesquisa do Data Folha. Isso gera um ciúme muito grande na oposição.

Quem a colocou admitiu não gostar de Aécio e admite ter se baseado em uma fofoca de um site de noticias de TV. Não tem prova testemunhal, não tem foto e não tem vídeo .

Terceiro: a tal tartaruga que estava em cima do poste caiu logo. De imediato dezenas de pessoas manifestaram a sua estranheza com a orquestração de divulgação da tal noticia . O Kfouri colocou em seu blog e logo depois o Berzoini presidente do PT a replicou e centenas de blogueiros como eu , do tipo S/A ( Sem Audiência) inundaram a internet replicando a nota.

Isso não era uma simples noticia de uma desavença de namorados ( que não existiu).

Parecia uma orquestra muito bem afinada que tocava a um só tom, e muito bem ensaiados digamos de passagem.

Mas dentre as inúmeras pessoas de reconhecido talento e seriedade profissional que comentaram o massacre que estão fazendo com Aécio Neves, a cientista política Lucia Hipólito dia 04/11 nos diz em um trecho de sua matéria cujo título é : A patrulha da lama se assanha !

“Ataques pessoais constituem arma das mais delicadas e perigosas de uma disputa eleitoral. São faca de dois gumes.Não são poucos os casos de ataques pessoais que provocaram efeito bumerangue, ou seja, voltaram-se contra o atacante, prejudicando-o mais do que à vítima.”

Já o jornalista Lauro Jardim do Radar (revista Veja) nos diz em 04/11 em outro trecho:

“A insidiosa campanha de boatos na internet sobre Aécio Neves, que circula com força na web desde o fim de semana, visa a atingir exatamente a característica mais festejada do governador mineiro: a capacidade de conciliação e de entendimento entre contrários.”

Finalmente o Jornalista Noblat, colunista do jornal O Globo também em seu Blog no dia 04/11 nos diz em um momento:

“A namorada negou tudo, pessoas presentes à festa não viram nada, além de um escorregão da moça na pista de dança, o governador chegou a falar no assunto em indignada entrevista coletiva (era a respeito de outro assunto, mas a pergunta foi inevitável. E ele não se furtou a responder.)

Mas a notícia continua a se multiplicar pela internet.

O PT joga para separar Aécio de Serra. No primeiro momento, separá-los significa evitar que Aécio aceite ser vice de Serra. No segundo momento, que Aécio de fato se empenhe para eleger Serra”.

Ouvindo os envolvidos :

O Governador negou radicalmente se sentido ofendido com essa forma de fazer política.

Leticia sua namorada e acompanhante na festa negou e mostrou sua indignação com as notícias.

De um lado temos essa turma conhecida e de alta credibilidade fazendo essa análise política do fato bem orquestrado .

Do outro temos a “patrulha da lama” escura e fétida trabalhando por interesses subalternos .

Isso está claro. A tartaruga caiu do poste e o nosso amigo viu um bilhete colado em seu casco. Nele estava escrito:

Mineiro....a campanha começou.......