sábado, 9 de julho de 2011

Após muito trabalho, Aécio comemora instalação da Alpargatas no Norte de Minas

Nova fábrica em Montes Claros irá gerar mais 2.250 novos empregos e, para senador, abrirá caminho para novos investimentos

O senador Aécio Neves (PSDB/MG) comemorou, nesta sexta-feira (08/07), os milhares de empregos que serão criados na região do Norte de Minas com a instalação de uma unidade da empresa Alpargatas em Montes Claros. Para o senador, a fábrica impulsionará o desenvolvimento da região e, segundo ele, o número de empregos se multiplicará rapidamente, assegurando melhor qualidade de vida para a população.

"Teremos a geração inicial de 2.250 novos empregos diretos. Isso, obviamente, poderá, ao longo do tempo, se ampliar, inclusive, com uma velocidade muito grande. A Alpargatas como todos sabemos, dentre outros produtos, fabrica as sandálias Havaianas, um sucesso de vendas no mundo inteiro. Isso significa que, ao aumentar a produção das Havaianas, em Montes Claros, há perspectiva de que se agregue em pouco tempo a esses novos empregos, um volume ainda maior", afirmou Aécio Neves.

Os investimentos de R$ 177 milhões que serão feitos pela indústria de calçados Alpargatas para a implantação de uma fábrica de sandálias Havaianas, vão gerar ainda mais 3 mil empregos indiretos, totalizando quase 6 mil novos postos de trabalho. Com capacidade de produção de 100 milhões de pares por ano, a nova unidade permitirá um aumento de 30% da produção atual de calçados da marca. Um centro de distribuição para a comercialização dos produtos também será instalado em Montes Claros. As obras da nova planta da Alpargatas devem ser iniciadas em agosto deste ano. A unidade deve entrar em operação no segundo semestre de 2012.

O ex-governador de Minas lembrou que as negociações foram longas e se iniciaram ainda em seu governo. Aécio Neves informou também que vários estados disputaram o investimento, que finalmente foi anunciado para Montes Claros.

"Concluímos uma negociação que já vem sendo conduzida há muito tempo enquanto eu ainda era governador do Estado, e que culminou com a decisão da Alpargatas de se instalar em Montes Claros. Quero cumprimentar o governador Antonio Anastasia, os nossos companheiros de Montes Claros e da região pelo empenho para que essa fábrica viesse para Minas Gerais. Lutamos muito contra outros estados que ofereciam uma série de incentivos que quase levaram para lá a Alpargatas", informou o senador.

Veto presidencial

O senador lamentou que o governo federal tenha impedido que incentivos fiscais dados ano passado para Pernambuco, através de uma medida provisória, fossem estendidos para a área mineira da Sudene. Aécio Neves articulou no Congresso Nacional juntamente com deputados e senadores a aprovação de uma emenda que assegurava ao Norte de Minas e aos Vales do Jequitinhonha e Mucuri o mesmo benefício, o que permitiria a atração de outras indústrias para a região. A proposta foi aprovada, ainda que sem o apoio dos deputados do PT, no Congresso, mas a presidente Dilma Rousseff vetou integralmente a medida.

"Aprovamos no Congresso Nacional essa medida pelo esforço de nossos parlamentares na Câmara, apesar da posição clara, contrária do PT, e sem qualquer manifestação mais firme dos petistas de Minas. O que ocorreu? A presidente vetou integralmente esse projeto, excluindo essa nossa região desses incentivos. A Alpargatas vem hoje para esta região pelo esforço exclusivo do governo do Estado, do governador Anastasia, do governo do PSDB, mas muitas outras empresas, muitas outras indústrias poderiam estar vindo se instalar nesta região não fosse a falta de sensibilidade do governo federal do PT que vetou a nossa proposta", disse o senador.

Aécio Neves ressaltou que, embora defenda o desenvolvimento de outras regiões, a medida provisória que criou incentivos para Pernambuco causou prejuízos a Minas Gerais, pois uma fábrica da Fiat foi transferida para o Nordeste.

"No último momento do mandato do presidente Lula, infelizmente, ele editou uma medida provisória que beneficiou apenas o Estado de Pernambuco. Isso fez com que uma nova fábrica da Fiat fosse para Pernambuco, portanto, tirando empregos de Minas Gerais. Não somos contra o desenvolvimento de outras regiões do país, mas propusemos que os mesmos incentivos que levaram, por exemplo, a Fiat para Pernambuco pudessem ser dados nessa região mineira nossa da Sudene que tem as mesmas dificuldades de crescimento que tem algumas regiões do Nordeste", afirmou o senador, lamentando mais uma vez o veto do governo do PT.

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