sábado, 30 de abril de 2011

Aécio cobra duro atraso de investimentos em Confins

Ele lembrou que nos oito anos como governador de Minas ofereceu propostas para a concessão de Confins
Brasília (27) - O senador Aécio Neves (MG) criticou o governo federal, nesta quarta-feira , pelo atraso na decisão de abrir concessão dos principais aeroportos para o setor privado.

Aécio disse que há ausência de planejamento por parte do governo na tomada de decisões importantes para o país, e que a demora na adoção da medida poderá prejudicar a execução e a fiscalização das obras de expansão necessárias nos cinco principais terminais brasileiros.

"É o governo do improviso. O governo sempre foi muito refratário a essa posição. Agora, com a iminência dos grandes eventos, toma uma decisão açodada. Se tivesse feito isso ao longo dos últimos anos, nós teríamos um processo tranqüilo, sereno, com a fiscalização do TCU em todas as obras públicas.
Não há justificativa que possa explicar o atraso na tomada dessa decisão. Falta planejamento e falta compreensão de que o setor público não pode solitariamente atender a todas as demandas que nós temos da sociedade brasileira", afirmou.
Aécio lembrou que, como governador de Minas, apresentou ao governo federal propostas para concessão à iniciativa privada do Aeroporto Internacional Tancredo Neves (Confins), em Belo Horizonte, e também das obras de expansão das linhas do metrô da capital mineira, mas o Estado não obteve resposta.
"Ao longo de oito anos, por sucessivas vezes, apresentei ao governo a proposta do regime de concessão no aeroporto em Confins. O governo se colocou contra a concessão dos aeroportos, que, no mundo, são grandes shopping centers, grandes edifícios prestadores de serviços. Apresentamos por várias vezes à própria Casa Civil, então comandada pela ministra Dilma, proposta de parceria de concessão.
O governo achava que essa era uma responsabilidade exclusiva do governo federal. Não é. O governo corrige o rumo, mas, infelizmente, com enorme atraso, o que poderá trazer conseqüências muito graves ao andamento dessas obras", afirmou o tucano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário