quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

" Choque de Gestão" de Aécio Neves é modelo de gestão estudado por Alkimin para São Paulo

Alckmin revê contratos de Serra e já estuda implementar ‘choque de gestão’ no modelo criado por Aécio Neves em Minas


Alckmin manda rever contratos de Serra

Fonte: Sérgio Roxo e Jaqueline Falcão – O Globo

Ordem do governador é passar o pente-fino e fazer a economia possível

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), determinou a revisão dos contratos assinados na gestão anterior, dos também tucanos Alberto Goldman e José Serra, para tentar reduzir custos. Medida semelhante fora adotada por Serra em 2007 ao suceder a Alckmin.
- Ele (Alckmin) pediu uma revisão de todos os contratos, passar o pente-fino e fazer a economia possível. Os secretários têm meta de reduzir 10% de seu custeio – afirmou o secretário de Gestão Pública, Júlio Semeghini, na posse ontem.
O foco da revisão serão contratos de serviços terceirizados, como segurança de prédios públicos, alimentação e limpeza. Esses compromissos têm custo anual para os cofres do governo e das empresas estatais paulistas de cerca de R$ 4,1 bilhões.
- Depois da folha de pagamento, serviços terceirizados são o principal custo da administração direta e indireta – disse Semeghini, que coordenará o trabalho de revisão.
O secretário de Gestão Pública minimizou a possibilidade de a medida gerar mal-estar com a equipe de Serra e disse que Alckmin não usou a palavra “auditoria”:
- A equipe anterior participa em grande parte deste governo. Eles estão participando dessa meta. Assim como no começo do governo Serra, quando foi feito isso, ninguém encarou dessa maneira (como desconfiança do trabalho). É natural. Em todo começo de governo se faz isso.
Semeghini lembrou que no começo do governo de Mário Covas, em 1995, foi possível reduzir em 20% o valor dos contratos em vigor.
- A cada ano tem melhorado bastante.
Alckmin também planeja implantar um programa de metas a serem cumpridas no governo. E espera contar com o trabalho do consultor Vicente Falconi, que orientou o “choque de gestão” do tucano Aécio no governo de Minas.

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