sábado, 30 de outubro de 2010

Aécio defende um presidente alinhado com o Governo de Minas...

Aécio volta a defender um presidente alinhado com o governo de Minas

BELO HORIZONTE - O ex-governador de Minas Gerais e senador eleitor Aécio Neves (PSDB) voltou a defender nesta sexta-feira a eleição de um presidente alinhado com o governo mineiro, numa crítica aos adversários locais. Durante o primeiro turno, a campanha do então candidato ao governo de Minas Hélio Costa (PMDB) pediu votos usando, entre outros, o argumento de que seria melhor para o estado um governador em sintonia com o governo federal, em referência à aliada Dilma Rousseff (PT), favorita para se eleger presidente. As declarações foram dadas durante evento que encerrou a campanha do presidenciável tucano José Serra em Belo Horizonte, que contou ainda com o governador reeleito, Antônio Anastasia (PSDB), e o ex-presidente e senador eleito Itamar Franco (PPS). Houve caminhada e carreata na capital mineira.
- A campanha toda foi nesse tom: votem no candidato aliado da futura presidente da República. Portanto, eu quero nessa minha última palavra antes da eleição dar aos nossos adversários a oportunidade de serem coerentes com o seu discurso já que Minas escolheu por ampla maioria, uma consagradora vitória, o governador Anastasia, dêem a Minas o privilégio de ter um presidente da República sintonizado com ele - disse Aécio.
Ele ainda criticou os institutos de pesquisa e o governo federal, dizendo que o presidente Lula se excedeu em alguns momentos.
- Acho que em alguns momentos o presidente Lula foi além de onde precisaria ir. Mas agora é hora de apenas agradecer, agradecer o apoio que recebemos, a extraordinária vitória que tivemos em Minas Gerais, contrariando também a avaliação de muitos, inclusive muitas pesquisas eleitorais - disse ele, que fez mais críticas:
- Vamos dormir essa noite, todos, com muita esperança de que o Brasil possa acordar amanhã já com o sentimento de uma coisa nova. Um governo que privilegie a meritocracia e despreze o aparelhamento da máquina pública. Um governo que aponte para o futuro com generosidade, sem ódio. Um governo que não queira dividir o país ao meio.

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