Suposta venda de apartamento, que injetou R$ 2,2 milhões na campanha, não foi comprovada;
contas do vice Paulo Lamac também estão irregulares
Reportagem publicada pelo jornal O GLOBO nesta sexta-feira (02/12) revela que um parecer preliminar da Justiça Eleitoral de Minas Gerais pede a rejeição das contas de campanha do prefeito eleito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, do PHS. O principal motivo é que, de acordo com a autora do parecer, a analista judiciária Carolina Bortolini, a alegada venda de um apartamento localizado na zona sul de BH, que injetou R$ 2,2 milhões na campanha do então candidato, não existiu.
“Na campanha, Kalil apresentou uma cópia do instrumento particular de promessa de compra e venda, informando que os três compradores seriam um médico, um advogado e um empresário, ocupações de seus três filhos, mas não informou os nomes. Agora se sabe que, de fato, os supostos compradores foram Felipe Kalil, João Luís Kalil e Lucas Kalil”, fiz um trecho da matéria.
O parecer da Justiça Eleitoral destaca que Kalil não apresentou qualquer documentação que evidencie o efetivo pagamento do imóvel. “Não foi entregue nenhum demonstrativo de transferência bancária ou qualquer outra documentação que pudesse comprovar a movimentação financeira que gerou a compra”, conclui.
Contas do vice também sob suspeitas
A reportagem de O GLOBO destaca ainda outro trecho do parecer que aponta irregularidades também prestação do vice-prefeito eleito, Paulo Lamac (Rede).
Neste caso, a principal irregularidade está no fato de que Lamac, que é deputado estadual, ter justificado uma doação no valor de R$ 246,5 mil que fez para campanha com um empréstimo junto ao Instituto de Previdência do Legislativo de Minas. Ocorre que, de acordo com a analista judiciária Carolina Bortolini, “o Banco Central não autoriza que esse instituto atue como uma instituição financeira”.
Clique AQUI para acessar a íntegra do parecer da Justiça Eleitoral
Nenhum comentário:
Postar um comentário