sábado, 22 de outubro de 2011

Projeto escolhido por Aécio daria mais royalties para Minas

Aécio lamenta rejeição à proposta de Dornelles

Royalties.
Senador explica que foi a base de governo que votou a favor da União e contra Minas Gerais

TELMO FADUL  Brasília.

Embora tenham defendido uma nova distribuição dos royalties do petróleo, os senadores mineiros Aécio Neves (PSDB) e Clésio Andrade (PR) divergiram quanto ao texto que melhor representaria os interesses dos Estados não produtores. Enquanto o tucano - e toda a oposição - preferia o projeto oferecido por Francisco Dornelles (PP-RJ), Andrade fechou posição entorno do substitutivo de Vital do Rego (PMDB-PB), que, aprovado em plenário, segue à Câmara.

Aécio encampou a proposição do senador carioca porque, segundo projeções apresentadas por sua assessoria, seria mais vantajosa para Minas. Por ela, o Estado receberia R$ 791 milhões a título de royalties do petróleo em 2012. Já na solução de Vital do Rego - ainda conforme os números do ex-governador -, os ganhos do Estado cairiam para R$ 745 mi no ano que vem.
A compensação aos Estados seria maior no texto de Dornelles porque a União perderia uma fatia maior do montante que hoje recebe como royalties do petróleo.

A preferência pelo projeto de Francisco Dornelles chegou a ser votada, mas acabou rejeitada por 45 a 20 (votos dos senadores dos Estados produtores e dos representantes do PSDB e do DEM). Depois desse escrutínio, o substitutivo de Vital do Rego foi apreciado pelos senadores, sendo aprovado em votação simbólica - inclusive, com o beneplácito dos senadores de oposição.

"O PT e a base do governo devem explicações porque votaram a favor da União e contra Minas Gerais e os demais Estados", afirmou Aécio, para quem o texto do carioca "garantia, claramente, mais recursos para o conjunto dos Estados brasileiros". Petistas acusaram Aécio, pelo Twitter, de votar contra Minas e a favor do Rio de Janeiro .

Já o senador Clésio Andrade acompanhou as orientações dadas à base governista. A assessoria do mineiro não precisou o quanto Minas lucrará com a aprovação do projeto, já que os números mudarão, devido às alterações que a matéria sofreu em plenário.

Fonte:  Estado de Minas

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